APRENDER NÃO É DECORAR,É ENTENDER!
Aprender não está em decorar os títulos ou fórmulas de questões matemáticas ou objetivas,mas em saber interpretar cada uma dessas situações de acordo com sua própria experiência. Aquele que sabe usar o que aprende em situações da vida,realmente aprendeu algo . APRENDER NÃO É DECORAR,É ENTENDER CADA SITUAÇÃO COMO PARTE DE NOSSO PRÓPRIO CRESCIMENTO E EVOLUÇÃO!
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
PAI
Pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo prá gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez…
Pai!
Pode ser que daí você sinta
Qualquer coisa entre
Esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz…
Pai!
Pode crer, eu tô bem
Eu vou indo
Tô tentando, vivendo e pedindo
Com loucura prá você renascer…
Pai!
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Prá falar de amor
Prá você…
Pai!
Senta aqui que o jantar tá na mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida
Onde a vida só paga prá ver…
Pai!
Me perdoa essa insegurança
Que eu não sou mais
Aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu…
Pai!
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
Prá pedir prá você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar
Ah! Ah! Ah!…
Pai!
Você foi meu herói meu bandido
Hoje é mais
Muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
Pai! Paz!…
Autoria: Fábio Júnior
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
EDUCAÇÃO...
SOBRE ESCOLAS E PROFESSORES
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.
Não há escola tão grande,
Que não possa ser guardada em um coração de professor.
Não há professor tão sábio,
Que não possa aprender em uma escola de sentimentos.
Porque para um professor,
A escola é o que dá sentido a vida,
E para uma escola,
O professor é o alimento de sua existência,
E para cada um,
Professor e escola,
O construir um ao outro
É a razão e o sentido,
Que faz o ensinar e o aprender valer à pena.
QUANDO AS ESCOLAS ENTRAM DE FÉRIAS
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.
Quando as escolas entram de férias,
Pássaros de esperanças jogam sobre elas,
Sementes de vida que crescerão com calma.
No retorno das aulas,
Mestres e alunos,
Poderão colher os frutos nascidos dessas sementes.
Frutos que cheios de vida e esperança,
Alimentarão muitos corações de alegria,
E tornarão o ensinar e aprender,
Repleto de sorrisos partilhados,
Na certeza de uma educação que faz sentido,
E que constrói o mundo de paz que imaginamos.
domingo, 27 de junho de 2010
O DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM INFANTIL
Como educadora minhas ações didáticas não se baseiam na teoria inatista. Essa teoria se baseia na crença de que as capacidades básicas do ser humano são inatas,isto é já se encontram prontas no momento do nascimento. Para essa teoria o desenvolvimento é pré-requisito para a prendizagem,com isso o processo educacional pouco ,ou quase nada altera as determinações inatas. Aprática escolar não desafia,não amplia nem instrumentaliza o desenvolvimento do educando,uma vez que se restringe àquilo que o educando já conquistou; a educação pode apenas aprimorar um pouco aquilo que o educando é. A responsabilidade do sucesso escolar está no educando e não na escola.
Se eu fosse basear minhas ações nessa teoria,não teria condições de valorizar o meu trabalho como professora e pedagoga já que o meu esforço e dedicação não seriam suficiente para o progresso do desenvolvimento escolar de meus alunos. Passaria de educadora a reforçadora de características inatas.
Segundo john B. Watson( Psycology as the Behaviorist views it – 1913) o comportamentro de todo e qualquer indivíduo poderia ser previsto e controlado. A priori, o comportamento era modelado pelo paradigma pavloviano de estímulo e resposta conhecido como condicionamento clásico. Ou seja, um comportamento é sempre uma resposta a um estímulo específico. Para Watson, a importância do meio na construção e desenvolvimento do indivíduo era fundamental. Com essa idéia , o ser humano ao nascer não traria nada consigo, nem experiências ou qualquer tipo de comportamento pré-existente. Dessa forma seu comportamento poderia ser modelado por conexões S-R (estímulo-resposta). Assim a idéia de que uma criança é como uma tela em branco se refere à falta de experiências pré-existentes . E o papel do professor seria condicionar essa criança a um modelo comportamental já estabelecido, sem dar ênfase aos seus questionamentos . O modelo seria o ambiente em que a criança vive,onde e com quem se relaciona. Assim como a experiencia de Skinner(1945),a criança seria condicionada a realizar determinadas ações mediante o estímulo do ambiente.
Na história “Pedro e Tina”escrita por Stephen Michael King encontramos um exemplo clássico da teoria interacionista. A troca de experiências das duas crianças resultou em uma construção do desenvolvimento de cada uma. Segundo os estudos de Vygotsky,(1896-1934),para que haja desenvolvimento é necessário uma dialética das interações com o outro e com o meio. Para ele aquele que aprende e aquele que ensina estão em uma relação interligada. Um dos pressupostos básicos de Vygotsky é que o ser humano constitui-se enquanto tal na relação com o outro.
Um dos conceitos existentes na história de Stephen King é o da Zona de Desenvolvimento Proximal,que se relaciona com a diferença entre o que a criança consegue realizar sozinha e aquilo que, embora não consiga realizar sozinha é capaz de aprender e fazer com uma pessoa mais experiente. Portanto,a ZPD é tudo o que a criança pode adquirir em termos intelectuais quando lhe é dado o suporte educacional devido.
Nesse processo de aprendizagem, a criança começa a desenvolver seu cognitivo estabelecendo parâmetros de associação para resolver questões. Nesse processo ocorrem os erros construtivos,onde a criança elabora as resoluções de questões baseando-se em suas próprias análises.
Em uma de minhas aulas foi colocado o seguinte problema: Ana foi ao mercado e comprou laranjas por 1 real, abacaxis por 3 reais e tomates por 5 reais.Quanto ela gastou? Um aluno deu como resposta : 5 – 3 – 1 =1
De acordo com a resposta, percebi que sempre que aparece a palavra “gastou” o aluno fazia conta de subtração.
A palavra “gastou”exprime uma idéia de perda e muitas vezes nós,professores, incultamos essa idéia aos alunos.
Na resolução do problema o aluno se ateve à idéia do gastar e não no contexto da questão. O que fundamentou sua lógica foi a idéia do gastar-subtrair. Segundo Perrenoud (2000) é preciso compreender o erro ao invés de combatê-lo. O erro não pode ser mais analisado como ponto de chegada,e sim como ponto de partida,uma vez que se trata de um mecanismo revelador do pensamento do aprendiz. O professor deve interessar-se pelos erros aceitando-os como etapas do esforço de compreender , proporcionando ao aprendiz , porém os meios para tomar consciência deles ,identificar sua origem e transpô-los.
Nesse processo de desenvolvimento a linguagem é muito importante na estruturação do pensamento. O estímulo à brincadeira é essencial na sala de aula pois ela contribui para a expansão da linguagem escrita.As brincadeiras de contar histórias, faz-de-conta, teatrinho de marionetes , são atividades que desenvolvem e exploram a linguagem na sala de aula.Essas atividades permitem à criança utilizar gestos e palavras , além de dar significado a objetos inanimados que por muitas vezes tomam o papel de seres reais nessas brincadeiras.
Na contação de histórias, vemos as crianças imitando os gestos dos personagens, fazendo vozes diferenciadas,utilizando o raciocínio e a imaginação para realizar a brincadeira. Nessa atividade a imitação é o fator para a apropriação pela criança do significado do ser imitado. Quando a criança imita uma mãe, ela se apropria do significado da idéia do que é ser mãe. Muitas vezes observamos nessa ação o ninar,o dar papinha,a palmada. Isso reflete a idéia da mãe que está no seu subconsciente,transpondo para a vivência através da contação de histórias. Segundo Piaget o desenvolvimento é um processo sucessivo de equilibrações. A criança de desenvolve obedecendo a um processo natural,onde cada etapa está relacionada com uma fase de sua vida. O balbuciar,o falar ,a capacidade de imitar,são resultantes da observação e apropriação dos estímulos ambientais que resultam semprte em uma resposta para a criança.
Quando a criança chora, percebe que como resposta tem a presença da mãe. A partir daí,dependendo da intensidade do choro ,muitas respostas podem advir dessa ação:uma mamadeira,uma fralda limpa,um colo quentinho.Assim a criança adapta as idéias ao resultado.
Segundo Wallon (1981) os progressos em relação ao desenvolvimento infantil vão surgindo na medida em que as agitações impulsivas na criança vão sendo identificadas e significadas pelo meio. Por meio dessas influencias recíprocas e trocas mútuas,que orientam as reações da criança, vão se construir as primeiras estruturas mentais e novas formas de pensamento.
O processo de desenvolvimento infantil se realiza nas interações ,que objetivam não só a satisfação das necessidades básicas,como também a construção de novas relações sociais.
Concluimos então que não é possível nos contentarmos com as relações “toma-lá-dá-cá”. Que o desenvolvimento da criança se dá através da interação do mesmo com o meio,através da relação que se desenvolve.Essa relação ,estimulada de forma adequada,deve se desenvolver em espiral,jamais voltando em círculo fechado para o ponto anterior.Esse é o desafio para os educadores que atuem com crianças na educação infantil.
A TECNOLOGIA E O COTIDIANO DE CADA UM
A TECNOLOGIA ESTÁ PRESENTE NA VIDA DO SER HUMANO DESDE O COMEÇO DOS TEMPOS.O SIMPLES ATO DE ACENDER UMA FOGUEIRA,DE USAR UMA ESTACA COMO LANÇA,OU PEDRAS AFIADAS COMO PONTAS E FACAS PARA MATAR ANIMAIS JÁ ERA A AÇÃO TECNOLÓGICA .QUANDO O HOMEM INVENTOU A RODA,FOI A MAIOR REVOLUÇÃO,POIS ASSIM ESTAVA PROVADO QUE O HOMEM ERA CAPAZ DE CRIAR OBJETOS QUE PODERIAM SER USADOS PARA DETERMINADAS TECNICAS...A TECNOLOGIA NASCIA!
HOJE EM DIA,A TECNOLOGIA CONTINUA PRESENTE NA NOSSA VIDA.NA VERDADE ,ELA FAZ PARTE DA NOSSA ROTINA DIÁRIA.QUANDO O DESPERTADOR TOCA,A CAFETEIRA APITA,O SOM LIGA...DESDE OS PRIMEIROS MOMENTOS DO DIA, A TECNOLOGIA ESTÁ SE FAZENDO PRESENTE.
O QUE SERIA DE NÓS SEM A TECNOLOGIA?
CADA PASSO QUE DAMOS,SEJA NO TRABALHO,EM CASA,OU EM QUALQUER LUGAR,ESTÁ CERCADO DE TECNOLOGIA.A TECNOLOGIA DIGITAL É A QUE NOS FAZ FICAR MAIS “ANTENADOS”.NO USO DO COMPUTADOR,DOS APARELHOS CELULARES,DOS IPODS,DOS IPHONES...ATÉ A CARTA ESCRITA MANUALMENTE ESTÁ SENDO APOSENTADA...QUEM É QUE NÃO TEM UM ENDEREÇO ELETRÔNICO,UM MSN,UM ORKUT...
A TECNOLOGIA UNE POVOS QUE SE ENCONTRAM DISTANTES.PERMITE COM QUE PARENTES SE ENCONTREM TODOS OS DIAS MESMO EM CONTINENTES DIFERENTES...
A TECNOLOGIA É MAIS DO QUE APENAS APARELHOS ELETRÔNICOS.É TUDO AQUILO QUE AJUDA O HOMEM A REALIZAR SUAS ATIVIDADES...
ELA ESTÁ PRESENTE HOJE,NA FORMA MAIS ATUANTE COMO A TECNOLOGIA DIGITAL,E DEPENDEMOS DELA PARA MUITAS COISAS.MAS NÃO PODEMOS ESQUECER QUE MESMO SEM ELA ,PODEMOS SOBREVIVER...
...MAS QUE ELA FACILITA DEMAIS NOSSA VIDA,ISSO NÃO TEMOS DÚVIDA!
METÁFORAS E REDUNDÂNCIAS
A maior metáfora da nossa historia está dando frutos até hoje...
Desde o achamento do Brasil,temos sido vítimas de um ser vil e manipulador:nossa ingenuidade.Somos capazes de crer em tudo aquilo que nos dizem por puro comodismo.Fomos humilhados desde quando o primeiro europeu pisou nessas praias brancas e belas,e tivemos uma ideia de que deuses desembarcavam de suas balsas para o nosso êxtase e deleite de seu néctar e manjar celestial.
QUÃO INGÊNUOS FOMOS!!!!
Digo como se estivesse lá,há mais de 500 anos,pois em minhas veias correm o sangue daqueles ingênuos,daqueles que acreditaram que o homem branco traria algo a mais,algo que eles não poderiam obter de outra forma...e trouxeram:a ganância,a humilhação,escravidão...
Hoje ainda somos aqueles índios...ainda acreditamos que aqueles que estão lá fora,vindos do outro lado do mar poderão nos ajudar.Ainda esperamos que alguém nos mostre o caminho a seguir,mesmo já tendo passado por isso antes,ainda temos esperança...
Mas os índios de 500 anos atrás eram fortes,guerreiros,não se deixara dominar por nada:enfrentaram seus algozes com arco,flecha,tacapes...e ainda hoje são respeitados por isso!
Mas e nós?
Quem irá nos respeitar se não pararmos de aceitar espelhos e contas coloridas daqueles que acham que assim conseguem nos escravizar?
Como disse o poeta Renato Russo na música ÍNDIOS,o futuro não é mais como era antigamente...
Índios
Quem me dera
Ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro
Que entreguei a quem
Conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora
Até o que eu não tinha
Quem me dera
Ao menos uma vez
Esquecer que acreditei
Que era por brincadeira
Que se cortava sempre
Um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda
Quem me dera
Ao menos uma vez
Explicar o que ninguém
Consegue entender
Que o que aconteceu
Ainda está por vir
E o futuro não é mais
Como era antigamente.
Quem me dera
Ao menos uma vez
Provar que quem tem mais
Do que precisa ter
Quase sempre se convence
Que não tem o bastante
Fala demais
Por não ter nada a dizer.
Quem me dera
Ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente.
Quem me dera
Ao menos uma vez
Entender como um só Deus
Ao mesmo tempo é três
Esse mesmo Deus
Foi morto por vocês
Sua maldade, então
Deixaram Deus tão triste.
Eu quis o perigo
E até sangrei sozinho
Entenda!
Assim pude trazer
Você de volta pra mim
Quando descobri
Que é sempre só você
Que me entende
Do iní?cio ao fim.
E é só você que tem
A cura do meu vício
De insistir nessa saudade
Que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Quem me dera
Ao menos uma vez
Acreditar por um instante
Em tudo que existe
E acreditar
Que o mundo é perfeito
Que todas as pessoas
São felizes...
Quem me dera
Ao menos uma vez
Fazer com que o mundo
Saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz
Ao menos, obrigado.
Quem me dera
Ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado
Por ser inocente.
Eu quis o perigo
E até sangrei sozinho
Entenda!
Assim pude trazer
Você de volta pra mim
Quando descobri
Que é sempre só você
Que me entende
Do início ao fim.
E é só você que tem
A cura pro meu vício
De insistir nessa saudade
Que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Nos deram espelhos
E vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
frases
O conhecimento é uma ilha cercada por um oceano de mistério. Prefiro o oceano à ilha. (Ludwig Wittgenstein)
O conhecimento torna a alma jovem e diminui a amargura da velhice. Colhe, pois, a sabedoria. Armazena suavidade para o amanhã. (Leonardo da Vinci)
O contentamento torna os pobres em ricos; o descontentamento torna os ricos em pobres. (Benjamin Franklin)
O coração dá vida a tudo que ama. (Anatole France)
O coração do homem pode estar deprimido ou excitado. Em qualquer dos dois casos o resultado será fatal. (Lao-Tsé)
O coração não tem rugas. (Madame de Sévigné)
O coração nunca envelhece. Basta um serviço, um nada, um abraço e tudo nele se ilumina e aquece. (Antônio Feijó)
O coração tem razões que a própria razão desconhece. (Blaise Pascal)
O corpo humano é a carruagem, eu, o homem que a conduz, os pensamentos as rédeas, os sentimentos são os cavalos. (Platão)
O cosmos pode ser infinitamente maior do que o homem, mas um único ato de amor vale mais do que toda a massa do universo. (Blaise Pascal)
O covarde nunca começa, o fracassado nunca termina, o vencedor nunca desiste. (Normam Vicent Peale)
O débil, acovardado, indeciso e servil não conhece, nem pode conhecer o generoso impulso que guia aquele que confia em si mesmo, e cujo prazer não é de ter conseguido a vitória, se não de sentir capaz de conquistá-la. (William Shakespeare)
O degrau de uma escada não serve simplesmente para que alguém permaneça em cima dele, destina-se a sustentar o pé de um homem pelo tempo suficiente para que ele coloque o outro um pouco mais alto. (Thomas Huxley)
O demônio pode citar as Escrituras para justificar seus fins. (Shakespeare).
O desejo é a própria essência do homem. (Baruch de Spinoza)
O desejo é uma árvore com folhas; a esperança, uma árvore com flores; o prazer, árvore com frutos. (Guilherme Massien)
O destino de um homem não está no futuro e sim no passado. (Havelock Ellis)
O destino dos homens é a liberdade. (Vinicius de Morais)
O destino embaralha as cartas, e nós jogamos. (Arthur Schopenhauer)
O destino não é uma questão de oportunidade. É uma questão de escolha. Não é algo para se ficar esperando, é algo a ser conquistado. (William Jennings Bryan)
O dia que não se aprende é um dia que não se vive. (Lucian Rodrigues Cardoso)
O dinheiro não nos traz necessariamente a felicidade. Uma pessoa que tem dez milhões de dólares não é mais feliz do que a que tem só nove milhões. (Lewis H. Brown)
O distintivo do amigo é ser amigo do amigo do seu amigo e inimigo do inimigo do seu amigo. (Ibn Al-Mukafa)
O dom da fala foi concedido aos homens não para que eles enganassem uns aos outros, mas sim para que expressassem seus pensamentos uns aos outros. (Santo Agostinho)
O egoísmo foi sempre o mal da sociedade e quanto maior tanto pior é a condição da sociedade. (Giacomo Leopardi)
O egoísmo não consiste em vivermos os nossos desejos, mas sim em exigirmos que os outros vivam da forma como nós gostaríamos. O altruísmo consiste em deixarmos todo o mundo viver do jeito que bem quiser. (Oscar Wilde)
O egoísmo não é amor por nós próprios, mas uma desvairada paixão por nós próprios. (Aristóteles)
O encontro da preparação com a oportunidade gera o rebento que chamamos sorte. (Anthony Robbins)
O entusiasmo é um vulcão em cuja cratera não cresce a relva da hesitação. (Kahlil Gibran)
O erro consiste em supormos que a ação tende para o prazer, pois o prazer acompanha a ação. (Émile-Auguste Chartier)
sábado, 9 de janeiro de 2010
O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.
Jean-Paul Sartresábado, 2 de janeiro de 2010
A FELICIDADE DE NOSSOS FILHOS
Passamos a vida olhando para fora. Usamos muito os olhos e os ouvidos. A nossa memória está repleta de mensagens que os sentidos captaram. Mas quase nada aprendemos a olhar para nós mesmos, para além do cabelo e da pele que nos cobre e protege o corpo.
Uma lenda indiana diz que Deus escondeu a felicidade no sítio mais inacessível do Universo: não no fim do Mundo, não na montanha mais alta, nem tão pouco nos abismos marinhos. Escondeu-a dentro de nós mesmos. É lá que ela reside desde que nascemos e por isso quanto mais nos concentramos no mundo que nos rodeia menos somos capazes de perceber que o nosso bem-estar, o nosso equilíbrio, a nossa harmonia, enfim, a nossa felicidade está cá dentro, tem de vir de dentro para fora e não no sentido contrário. Por muito que olhemos ao espelho não a detectamos. Por muito que aprendamos nos livros não a descobrimos ali. E, assim, distraídos numa sociedade que é cada vez mais cheia de imagem e cor, não nos ocorre que as primeiras e mais importantes aprendizagens devem ser acerca de nós próprios. A escola não nos ensina a pensar sobre nós. Não nos ensina a praticar o auto-conhecimento. Por isso e muito rapidamente começamos a seguir os outros, a imitar os outros. O nosso Eu, em vez de se expandir, fica restringido a um punhado de algumas ideias, por vezes vagas, de quem somos.
Ensinemos pois aos nossos filhos a pensar sobre eles próprios, sobre os seus sentimentos e pensamentos para que possam crescer autoconhecendo-se, expandindo a mente e a inteligência, desenvolvendo um auto-conceito forte e saudável. E, já agora, façamos o mesmo. Talvez descubramos que sabemos ainda muito pouco sobre quem somos, realmente.
UMA MENTE BRILHANTE
Um dia conheci um menino que na ocasião tinha 4 anos de idade. Franzino, destacavam-se nele uns olhos muito vivos e um comportamento bastante amadurecido. Trazia uma pequena enciclopédia de astronomia quando entrou no meu gabinete.
Foi a criança que, até hoje, mais me surpreendeu pelas aptidões intelectuais que revelava. Além de demonstrar um conhecimento muito diversificado de matérias, o que lhe assegurava uma extraordinária cultura geral, exibia uma invulgar capacidade de raciocínio. Conversar com ele mostrou-se uma experiência deliciosa. A sua linguagem era fluente, rica de vocabulário e muito expressiva.
A dado momento perguntou-me se eu sabia qual era o maior perigo que o planeta Terra atravessava. Alertou-me logo que eu deveria pensar em algo mais afastado no tempo do que os anos próximos; ele referia-se ao futuro da Terra enquanto astro. Percebi de imediato que dar uma resposta como “aquecimento global”, “poluição” ou “guerra mundial” talvez não fosse o que ele esperava.
Curioso, respondi-lhe com uma pergunta: “O que é que te preocupa?”. Percebeu a minha estratégia e esclareceu-me de imediato que andava a investigar como a Terra iria desaparecer. Pensei logo nas várias possibilidades que têm sido colocadas pelos cientistas: uma colisão com algum objecto gigante do espaço, uma catástrofe natural de dimensões inimagináveis, o definhamento do próprio planeta, etc. Voltei a fazer-lhe uma outra pergunta: “Qual é a tua teoria?”.
O miúdo, vendo o meu interesse, reagiu de imediato com uma resposta que me iria deixar boquiaberto: “A Terra vai afundar-se no Espaço!”... “Como?!” – retorqui. Confesso que nunca ouvira falar de tal coisa. E insisti, já cheio de curiosidade: “Ora explica-me isso. Onde aprendeste essa teoria?”. Resposta imediata: “Em lado nenhum. Fui eu que criei essa teoria!”.
Recostei-me na cadeira, respirei fundo. Rebobinei o filme todo: à minha frente tinha um miúdo de 4 anos e 2 meses de idade que me informava ter uma teoria sobre o fim do planeta Terra! Só me restava continuar. “Ok, sou todo ouvidos.” - disse-lhe.
Para encurtar a história: o menino, que adorava astronomia e muitas coisas mais, encantado com a história do Universo, do nascimento e da morte dos astros ao longo dos tempos, defendia que a Terra sairia da órbita do Sol por “excesso de peso”, o que empurraria o planeta para “o fundo do Universo”. Ou seja, um dia, no futuro, e por força do aumento da população humana, a Terra começaria lentamente a afundar-se no Espaço desprendendo-se da força de atracção do astro-rei!
Cientificamente, a sua teoria não era credível. Penso eu. Mas, o que me fascinou na criança, foi a elaboração mental realizada. Devo dizer que simplifiquei esta história pois a conversa foi bem mais prolongada e envolveu uma acérrima argumentação por parte do miúdo acompanhada de uma série de “evidências científicas”.
O que retenho desse dia foi a extraordinária capacidade de raciocínio, os conhecimentos demonstrados e a perspicácia da argumentação de uma criança com apenas pouco mais de 4 anos de idade.
.
PARTE DOIS
Passaram-se cinco anos. Com 9 anos de idade, recuara na sua “teoria” e aprendera a travar as suas ideias “amalucadas” (para usar a expressão de uma professora). O mundo, conforme a escola o estava a ensinar, era feito de realidades concretas e lógicas e que ele deveria aprender de forma organizada para se tornar numa pessoa culta. Apaziguou a sua mente fervilhante de ideias e travou os impulsos criativos. Deixara de explorar caminhos incertos, perdera a arte de questionar. Era um aluno “certinho”, “obediente”, “bem comportado”, aberto ao conhecimento aprovado pelos sábios da Educação. Aprendera também a reprimir pensamentos. Oxalá não se tenha perdido um futuro génio.
Texto de Nelson Lima
Nas sociedades agrícolas os filhos são considerados um bom investimento enquanto nas sociedades desenvolvidas são considerados uma despesa (estudo da Universidade de Hong Kong).
O dever de obedecer sempre à autoridade é um dever escravizante. O dever de obedecer sempre à inteligência é, pelo contrário, libertador.
É preciso acostumar as crianças a cumprirem o seu dever e acrescentar que é a sua inteligência que lhe indicará, em cada momento, qual é esse dever (sugestão do pedagogo e filósofo espanhol José António Marina).
O ENSINO DO FUTURO
Os professores devem assumir-se como autênticos agitadores das mentalidades, lutando contra o conservadorismo, o conformismo, o cinzentismo e o comodismo que a educação tradicional tantas vezes provoca nos mais novos.
A escola do futuro será uma escola onde se aprenderá a pensar, a filosofar e a criar.
AUGUSTO CURY-A ESCOLA
o Saber porque ele é